Lisboa
Onde me perco
Onde me misturo na multidão
E me sinto só
No silêncio ensurdecedor
Do trânsito à hora de ponta
No ritmo da máquina de café
No sabor do açúcar no fundo da chávena...
Encontro-me
E rapidamente esqueço o que sou.
Em pedra esculpida em varandas
Suicido tristezas
E experimento o vazio da solidão.
No moribundo Tejo
Lavo os pés
E descanso o sonho...
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