Estou só. Uma vez mais. Cada vez mais.
Desligo-me lentamente do mundo.
E afundo-me em mim.
Escrevê-lo torna tudo mais real, mais longíquo, menos sentido.
Perdi, por vontade própria, mas não racional, quase todo o pouco que tinha.
Também me perdi.
Procuro-me mas não me sinto.
Não sinto em mim nada do que fui. Nem sei se quero ser algo diferente disto.
Da realidade nada me chama.
E então deixo-me estar, insignificante.
Indiferente dos outros e para os outros.
Indiferente de mim?...
…
Arre!, Tu! tu aí dentro da minha cabeca que teimas em pensar e perturbar-me o sono e cegar-me espetando dedos afiados nos olhos – tu que tentas separar o eu do mim – tu que me olhas do espelho de expressão vazia e me dás vómitos – volta ao vazio de onde vieste! Deixa-me dormir!...
Desligo-me lentamente do mundo.
E afundo-me em mim.
Escrevê-lo torna tudo mais real, mais longíquo, menos sentido.
Perdi, por vontade própria, mas não racional, quase todo o pouco que tinha.
Também me perdi.
Procuro-me mas não me sinto.
Não sinto em mim nada do que fui. Nem sei se quero ser algo diferente disto.
Da realidade nada me chama.
E então deixo-me estar, insignificante.
Indiferente dos outros e para os outros.
Indiferente de mim?...
…
Arre!, Tu! tu aí dentro da minha cabeca que teimas em pensar e perturbar-me o sono e cegar-me espetando dedos afiados nos olhos – tu que tentas separar o eu do mim – tu que me olhas do espelho de expressão vazia e me dás vómitos – volta ao vazio de onde vieste! Deixa-me dormir!...
Doêm-me as ideias...
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