Com receio da tua lâmina
Fria limpa implacável
Engulo
Escondo no estômago
As palavras indizíveis
Para que expludam somente dentro de mim
Aguardo a noite de digestão difícil
De ácidos corroendo-me o interior
Da revolta dos fluídos verdes
...
Queria vomitar
Vomitar-vos para cima toda a minha dor
Afogar-vos no meu tormento
Sentir pela manhã o alívio cansado
Sorrir ao reflexo da pele pontilhada de derrames sanguíneos dos músculos esforçados
E sentir-me vazia de mim
Apanho do chão a lâmina suja e sou livre...
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment