Pinto a álcool o nevoeiro dos meus dias simples Na vã esperança de esquecer o mundo que me sufoca. Pinto a arco-íris o sorriso - Eterno disfarce da minha dor.
'E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo para mim é a tendência para ser a seguir outra coisa, uma impaciência da alma consigo mesma, como uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre (…).'
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